Os jogos do meio de semana marcaram a volta da cerveja aos estádios do Rio de Janeiro. Mais que isso, os torcedores cariocas puderam saborear uma 'gelada' enquanto torciam por seus times do coração, algo bastante tradicional no futebol brasileiro. A euforia foi tão grande que muitos deles quiseram registrar o momento com várias selfies. Os torcedores, no entanto, não foram os únicos que tiveram motivos para comemorar.
Um dos bares do Maracanã, por exemplo, teve um lucro 260% maior do que estava acostumado em jogos anteriores. A cerveja fez com que as vendas explodissem. Antes, durante e após o jogo entre Fluminense x Palmeiras, nas semifinais da Copa do Brasil.
"Foi uma loucura isso aqui. Fazemos em média R$ 2,5 mil em vendas. No jogo de hoje [quarta-feira] já tenho R$ 9 mil e ainda não terminei de contar. A cerveja vendeu muito, é impressionante. Chegaram 120 caixas de cerveja e sobraram vinte. O pessoal teve que trabalhar bastante", disse Roberto, gerente de um dos bares do Maracanã.
Vale ressaltar que o Maracanã é o único estádio no qual é proibido vender bebidas alcoólicas no entorno duas horas antes e duas horas depois de jogos. É o que diz o decreto 30.417, determinado pela Prefeitura do Rio, em 2009. A medida foi tomada em forma de adaptação para a realização da Copa do Mundo.
Porém, a medida perdeu qualquer sentido com a liberação da cerveja dentro do Maracanã. Mesmo assim, a Guarda Municipal estava orientada a coibir a venda de bebidas alcoólicas nos arredores. A exceção ocorre com um bar na Rua Eurico Rabelo, que tem uma liminar autorizando o funcionamento pleno.
Ambulantes, porém, seguiam trabalhando na clandestinidade. Com sacos pretos, os vendedores agiam como se fossem cambistas. Em vez de ingressos, cerveja (e nem tão gelada). Mesmo com a venda liberada dentro do estádio, muitos preferiram manter a tradição de beber nos arredores e entrar somente na hora do jogo.
Fonte: esporte.uol.com.br
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